Baixo Risco

Educação personalizada, informada evidência, centrada na promoção da autogestão da condição.

Os utentes com Baixo Risco de desenvolver dor persistente e incapacitante têm elevada probabilidade de melhorar com o tempo e necessitam apenas de uma intervenção mínima. Os objetivos dessa intervenção são assegurar que a condição tem bom prognóstico e promover a sua autogestão. Os aspetos chave da intervenção são abordar as preocupações do utente e fornecer aconselhamento e educação especializada ao utente. Assim:

1)

A avaliação deve incidir sobre apectos biomédicos, psicológicos e sociais.

2)

A avaliação deve questionar sobre as preocupações e expectativas do utente.

3)

A avaliação deve incluir um exame físico breve de forma a confirmar o prognóstico favorável da condição.

4)

Deve ser assegurado ao utente que não têm uma doença grave e que os sintomas irão melhorar com o tempo.

5)

Deve ser explicado ao utente qual a natureza da lombalgia e da dor radicular. Devem ser evitados rótulos/ diagnósticos inúteis (p.e. espondilose, rutura do disco, degeneração).

6)

Se possível, a informação oral fornecida deve ser complementada com informação escrita.

7)

O ensino para promover a autogestão da condição deve ser a prioridade.

8)

O utente deve ser aconselhado a manter-se ativo e a voltar ao trabalho logo que possível.

9)

Deve ser assegurado que o utente pode marcar nova consulta se necessário.

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